Relógio


terça-feira, 6 de setembro de 2011

FURACÃO IVAN










Granada depois do Furacão Ivan














Hurricane Ivan 13 sept 2004.jpg
O furacão Ivan como um furacão de categoria 5
Formação:2 de Setembro de 2004
Dissipação:24 de Setembro de 2004
Vento mais forte (1 min):145 nós (269 km/h, 167 mph)
Pressão mais baixa:910 hPa (mbar) ou 683 mmHg
Danos:$19,2 bilhões de dólares (valores em 2004)
Inflação:$20,96 bilhões de dólares (valores em 2007)
Fatalidades:92 diretos, 32 indiretos
Áreas afetadas:Pequenas Antilhas (especialmenteGranada), VenezuelaJamaicaIlhas CaymanCuba e Estados Unidos da América (AlabamaFlóridaTexas,Luisiana e a maior parte do leste dos EUA)
Parte da
Temporada de furacões no Atlântico de 2004



















Furacão Ivan devastou o Caribe e a costa sul dos Estados Unidos da Américaem setembro de 2004, foi um furacão considerado de Categoria 5 de acordo com aEscala de Furacões de Saffir-Simpson, com diâmetro de mais de 600 quilômetros e ventos de até 270 km/h.











   

Terremoto de Elazığ de 2010






Terremoto de Elazığ de 2010
Elazığ Turkey Provinces locator.gif
Mapa da Turquia com a província de Elazığ em destaque.
Data8 de março de 2010 (1 anos)
Magnitude5,9 MW
Profundidade10 km
Epicentro Turquiaprovíncia de Elazığ
38° 48′ N 40° 6′ E
Zonas atingidas TurquiaRegião da Anatólia Oriental
Vítimaspelo menos 57 mortos



terremoto de Elazığ de 2010 foi um sismo ocorrido na madrugada de domingo, 8 de março de 2010 na Turquia, com epicentro na província de Elazığ (Anatólia Oriental), no centro-leste do país, 45 km a oeste da cidade Bingol, 105 km a sul-sudeste de Elazığ e 625 km a leste da capital, Ancara. De acordo com o Observatório Sismológico de Kandilli, em Istambul, a rutura ocorreu às 4h32m locais, a uma profundidade de 10 km em Basyurt-Karakocan, atingindo 5,9 graus na escala de Richter (Mw). Mais de 20 tremores secundários foram registrados na região, o mais intenso, de magnitude 5,5 na escala de Richter.
De acordo com notícias de vários canais mundiais, pelo menos 57 pessoas morreram. Outras 100 ou mais, foram hospitalizadas, muitas delas, depois de saltarem e caírem de prédios durante o sismo  A correria pelas ruas, originou a outras lesões.  Porém, o número de mortos continua a aumentar.
Muitos táxis e veículos, foram utilizados para transportarem feridos para os hospitais. A maioria das pessoas estavam dormindo, no momento do abalo sísmico. quatro irmãs que se encontravam dormindo em uma casa, acabaram por falecer. Animais de criação, em fazendas, também foram mortos, e um minarete caiu.
Segundo funcionários públicos, a maioria das mortes ocorreu em três aldeias: Okcular,Yukari Kanatli e Kayali.
Pelo menos, cinco aldeias, porém, sofreram perdas de vidas.Os moradores fugiram de edifícios, passando a noite fora e acendendo fogueiras nas ruas para o calor.
O abalo aconteceu uma semana depois, logo após a Câmara dos Engenheiros Civis da Turquia ter enviado ao Parlamento um relatório detalhado sobre os projetos de construção de prédios inadequados e da possibilidade da cidade de Istambul ser destruída por um terremoto, o qual poderia matar dezenas de milhares de pessoas, em algum momento, nas próximas três décadas.


sábado, 3 de setembro de 2011

SEMPRE AO SEU LADO











Em 1924 Hachikō foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachikō é o diminutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. Hachikō acompanhava Ueno desde a porta de casa até a não distante estação de trens de Shibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia. A visão dos dois, que chegavam na estação de manhã e voltavam para casa juntos na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume. A vida feliz de Hachikō como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando à estação onde sempre o esperara Hachikō.


Em 21 de Maio de 1925, o professor Ueno sofreu um derrame súbito durante uma reunião do corpo docente e morreu. A história diz que na noite do velório, Hachikō, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa e fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado, e passou a noite deitado ao lado de seu mestre, recusando-se a ceder. Outro relato diz como, quando chegou a hora de colocar vários objetos particularmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachikō pulou dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.
Depois que seu dono morreu, Hachikō foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que morava em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e quando um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachikō fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachikō ia todos os dias à estação deShibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todo dia ele ia e procurava a figura do professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando as dores da fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Hachikō esperava pelo retorno de seu dono e amigo.
A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachikō e o professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram então a trazer petiscos e comida para aliviar sua vigília.
Por 10 anos contínuos Hachikō aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono.
Hachikō finalmente começou a ser percebido pelas pessoas na estação de Shibuya. Naquele mesmo ano, um dos fiéis alunos de Ueno viu o cachorro na estação e o seguiu até a residência dos Kobayashi, onde conheceu a história da vida de Hachikō. Coincidentemente o aluno era um pesquisador da raça Akita, e logo após seu encontro com Hachikō, publicou um censo de Akitas no Japão. Na época havia apenas 30 Akitas puro-sangue restantes no país, incluindo Hachikō da estação de Shibuya. O antigo aluno do Professor Ueno retornou frequentemente para visitar o cachorro e durante muitos anos publicou diversos artigos sobre a marcante lealdade de Hachiko.

Sua história foi enviada para o Asahi Shinbun, um dos principais jornais do país, que foi publicada em setembro de 1932. O escritor tinha interesse em Hachikō, e prontamente enviou fotografias e detalhes sobre ele para uma revista especializada em cães japoneses. Uma foto de Hachikō tinha também aparecido em uma enciclopédia sobre cães, publicada no exterior. No entanto, quando um grande jornal nacional assumiu a história de Hachikō, todo o povo japonês soube sobre ele e se tornou uma espécie de celebridade, uma sensação nacional. Sua devoção à memória de seu mestre impressionou o povo japonês e se tornou modelo de dedicação à memória da família. Pais e professores usavam Hachikō como exemplo para educar crianças.

Em 21 de Abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachikō, esculpida pelo renomado escultor Tern Ando, foi erguida em frente ao portão de bilheteria da estação de Shibuya, com um poema gravado em um cartaz intitulado "Linhas para um cão leal". A cerimônia de inauguração foi uma grande ocasião, com a participação do neto do professor Ueno e uma multidão de pessoas. Pelo país afora a fama de Hachi se espalhou e a raça Akita cresceu. Hachi foi convidado várias vezes para aparecer como um convidado em mostras de cães, também miniaturas e cartões postais dele começaram a ser feitos.
Porém, mais tarde, a figura e lenda de Hachikō foi distorcida e usada como símbolo de lealdade ao Estado, aparecendo em propagandas que difundiam o fanatismo nacionalista que acabaram levando o país à Segunda Guerra Sino-Japonesa, no final da década de 1930 e também à Segunda Guerra Mundial. Lamentavelmente, a primeira estátua foi removida e derretida para armamentos durante a Segunda Guerra Mundial, em abril de 1944. No entanto, em 1948 uma réplica foi feita por Takeshi Ando, filho do escultor original, e reintegrada no mesmo lugar da anterior, em uma cerimônia em 15 de agosto. Esta é a estátua que está ainda hoje na Estação de Shibuya e é um ponto de encontro extremamente famoso e popular.