Relógio


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

COSTUMES BIZARROS DE OUTROS PAÍSES

268115 Conhe%C3%A7a os costumes estranhos das civiliza%C3%A7%C3%B5es Conheça os Costumes Estranhos das Civilizações
As pessoas costumam sentir curiosidade a respeito dos hábitos e costumes das civilizações. Os povos demonstraram diferentes formas de comportamento ao longo da história, criando cada qual a sua identidade. Os aspectos culturais nem sempre são conhecidos por completo, principalmente aqueles que podem ser classificados com o selo de bizarro.
Confira a seguir os costumes inusitados de algumas civilizações:
- Civilização Egípcia: O Famoso ritual de mumificação é até hoje estudados por cientistas, e curiosos do mundo inteiro. O estranho ritual Egípcio envolvendo a morte é baseado na sua crença. Eles acreditavam que o morto poderia alcançar a imortalidade através de seus rituais após a morte, e que deveria levar a maior parte de seus pertences, pois poderia usar em sua outra vida.
O curioso processo de mumificação, que para as classes pobres envolvia a dissolver alguns órgãos, e enterrados no deserto, onde ocorria a preservação do corpo por dissecação. Já os ricos tinham o procedimento dito como “mumificação artificial”, no qual o primeiro passo era retirar o cérebro com uma pinça metálica através do nariz, e após a retirada dos órgãos, poupando apenas o coração, o cadáver recebia um banho de vinhos e substâncias aromáticas, e era preenchido com mirra e canela. Depois o corpo era mergulhado por 70 dias em uma mistura de sais chamada natrão. Após o defunto ser colocado no seu sarcófago, era feito diversos rituais, um dos mais curiosos é a “abertura de boca” que consistia em um herdeiro mais próximo da família com a ajuda de uma machadinha fazia um corte na boca do cadáver, para que ele recuperasse o fôlego da vida.
- Civilização Asteca: a civilização mesoamericana possuía alguns hábitos bem estranhos, principalmente relacionados à religião. Várias cerimônias diferentes eram realizadas, como o sacrifício anual do prisioneiro de guerra que se destacasse. As crianças também eram sacrificadas em rituais religiosos, já que os astecas acreditavam que o choro traria mais chuva. Outro costume bem macabro era a extração do coração de um guerreiro pelo sacerdote.
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- Civilização Indiana: esse povo tinha e continua tendo alguns costumes inusitados, tanto com relação à cultura como a religião. Os indianos de famílias pobres costumam jogar os cadáveres dos seus entes queridos no rio Ganges, onde outras pessoas tomam banho e até mesmo lavam roupas. Coisa mais esquisita ainda é a prova de amor na Índia, conhecida como ritual de Sati, no qual a esposa se atira no fogo para acompanhar o marido falecido.
- Civilização Tibetana: os mistérios costumam rondar a região e influenciam na cultura do povo. O enterro aéreo é uma das práticas mais inusitadas dos tibetanos, no qual o corpo é colocado no alto de uma montanha, com cortes estratégicos para atrair os abutres.
- Civilização Africana: os povos da África também tinham hábitos bem contestáveis, alguns envolvendo sadismo e sacrifícios. A flagelação que acontecia com alguns jovens guerreiros era um teste de coragem que levava muitos a morte. O ritual Sifudu realizado com os recém-nascidos é ainda o mais bizarro, já que a criança chega a ser colocada de cabeça para baixo no meio da fumaça.
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- Civilização Chinesa: os chineses possuem práticas estranhas que integram a cultura, como por exemplo, o ritual conhecido como Lótus. Os pés das mulheres eram amarrados com o objetivo de modificar a anatomia e alterar o tamanho do pé para que parecesse uma “flor de lótus”. O procedimento doloroso foi comum do século 10 até 1949 e só teve fim com a nova república.

DESASTRES DE NAVIOS: O MAR DOS MORTOS

O infortúnio do Titanic e a escalada de acidentes neste
início de século colocam em xeque a segurança prometida pelas companhias
marítimas aos passageiros. Como evitar as tragédias?

O SS Atlantic, da White Star Line, que sucumbiu em 1873: 562 mortos perto de Halifax, Nova Scotia, no trajeto de Liverpool a NY


Naufrágios de transatlânticos não são novidades em águas internacionais, mas a tragédia do RMS Titanic, ao suplantar de forma arrebatadora todos os seus predecessores no mundo ocidental, coloca um ponto de interrogação ao lado das garantias de segurança fornecidas pelas companhias marítimas. Afinal, a fama que acompanhou o Titanic durante seu período de construção era a de ser um navio livre de qualquer perigo - lema que refletiu até mesmo na incrédula declaração do vice-presidente da White Star Line, Philip Franklin, logo depois de ouvir a notícia do desastre: "Pensei que o Titanic fosse inafundável, era essa a opinião dos melhores especialistas. Não consigo entender".

O fogo consome o General Slocum: mais de mil mortos, na maioria mulheres e crianças

A duras penas, as famílias de mais de 1.500 passageiros tragados pelas águas geladas do Atlântico descobriram que, em se tratando de travessias marítimas, não há homens ou máquinas que possam oferecer garantias. O naufrágio do Titanic supera em número de vítimas a maior marca deste século, a do navio americano SS General Slocum, que pegou fogo quando navegava pelo East River de Nova York no dia 15 de junho de 1904 e causou a morte de 1.020 pessoas, na maioria mulheres e crianças da comunidade alemã da cidade, que haviam fretado o navio para uma excursão. Naquela ocasião, de acordo com o relato de alguns sobreviventes - em número de aproximadamente 300 -, a calamidade foi potencializada pelo estado deteriorado de conservação de coletes salva-vidas, bóias de segurança e botes.
Fúnebres recordes - O terrível destino do Titanic também fez suplantar outras duas infaustas marcas de desastres marítimos, todas ocorridas também nos primeiros anos desde século, dado alarmante para o mundo da navegação. A mais recente tragédia ultrapassa o maior acidente da história de um navio civil com bandeira britânica. Em maio de 1902, o SS Camorta, pertencente à British India Steam Navigation Company, afundou na baía de Bengala em meio a um ciclone, matando todos os 655 passageiros e 82 tripulantes. Além disso, torna-se o maior infortúnio já registrado nas águas do Atlântico. Antes, o SS Norge, transatlântico dinamarquês que também tinha como destino Nova York e colidiu com a ilhota rochosa de Rockall, a oeste da Escócia, havia produzido 635 vítimas em junho de 1904.

O SS Norge: recordista antes do Titanic

Ao menos por enquanto, o acidente de maior proporção da história das águas internacionais segue sendo o naufrágio do junco Tek Sing, navio à vela chinês que afundou em fevereiro de 1822 ao sul da China, depois de colidir com um recife. A embarcação tinha como destino Jacarta, na Indonésia, e transportava cerca de 1.800 passageiros e uma grande carga de porcelana. Mais de 1.600 pessoas morreram - as demais foram resgatadas pelo navio inglês East Indiaman, que passava pelas redondezas na manhã seguinte e avistou alguns sobreviventes. Resta saber se a cega competição entre as linhas marítimas ocidentais, cada qual correndo ferozmente para suplantar a concorrência, não acabará por relegar a segurança a segundo plano e repetir tormentos como o do Titanic.