Relógio


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CIGARROS ELETRONICOS



Cigarros eletrônicos ajudam fumantes a deixar o vício e atraem críticas improváveis


No setor de saúde pública, existe uma tarefa bastante frustrante: tentar de fazer com que as pessoas parem de fumar. Mesmo que os pesquisadores combinem aconselhamento e incentivo com adesivos e gomas de mascar de nicotina, poucos fumantes deixam o vício.

Recentemente, porém, experimentadores italianos obtiveram mais sucesso com menos esforço. A equipe, liderada por Riccardo Polosa da Universidade de Catania, recrutou 40 fumantes inveterados _ alguns haviam recusado uma vaga no programa de tratamento contra o vício _ e ofereceram a eles apenas um dispositivo já disponível nas lojas por US$ 50. O cigarro eletrônico, ou e-cigarro, contém um pequeno reservatório com uma solução de nicotina líquida que é vaporizada para formar um aerossol.

O usuário inala e expele o vapor para obter um pouco da nicotina (e da sensação familiar de trazer o cigarro até a boca) sem as substâncias nocivas presentes no cigarro.

Após seis meses, mais da metade das pessoas que realizaram o experimento haviam reduzido o consumo habitual de cigarros em pelo menos 50 por cento. Aproximadamente um quarto havia parado de fumar. Embora esse tenha sido apenas um estudo piloto de pequenas proporções, os resultados coincidem com outras evidências animadoras, reforçando a esperança de que os e-cigarros possam se tornar a ferramenta mais eficaz já utilizada para reduzir o número de mortes devido ao tabagismo.

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